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Ar Fresco

terça-feira, setembro 20, 2005

A morte dos políticos... (II)

Na sequência do último post, cabe-me acrescentar alguns exemplos do que foram bons políticos nos tempos, relativamente, mais recentes (últimas décadas) e tentar compará-los com os que agora temos.

Começando pela UE compare-se Durão Barroso com Jacques Delors. Julgo que nem vale a pena a comparação do "pai" da Europa com o nosso compatriota. Na Alemanha falam do legado pesado de Helmut Kohl, daí os resultados destas eleições onde os cidadãos alemães demonstraram a sua divisão e dificuldade em escolher. Em França, Lionel Josepin e, claro, François Mitterand marcaram uma época – compare-se com a actual derrota de Chirrac no referendo europeu.

As únicas excepções na Europa, onde ainda há líderes com carisma e qualidade são a Irlanda, a Espanha (mais González e Aznar) e o Reino Unido (goste-se ou não de Blair e da terceira via).

Quanto a Portugal, desde o primeiro governo de Cavaco que estamos entregues à sorte...

Imaginemos agora que amanhã Sócrates resignava e que Marques Mendes desaparecia. Quem poderia suceder-lhes (somente no PS e PSD)? José Seguro ou António Vitorino (no PS); António Borges ou Manuela Ferreira Leite (no PSD)?? É com estes que contamos?

Serão estes capazes de devolver a credibilidade aos políticos e à política portuguesa? Serão estes ou outros (aceito sugestões) capazes de motivar os cidadãos portugueses?

[post a desenvolver]